Sarney,Trad, Kennedy – apego ao poder
Sexta-feira | 29 de Março de 2024  |    (67) 3291-3668  |    67 99983-4015   
 (67) 3291-3668  |    67 99983-4015   
Expediente  |  Anuncie  |  Assine  |  Contato
mais colunas de Ampla Visão
Terça-feira | 02 de Junho de 2015
Sarney,Trad, Kennedy – apego ao poder

CARAS DE PAU - A alegação do Blatter de que não sabia da corrupção na FIFA, onde manda desde 1998 lembra o Lula e os escândalos do Mensalão e Petrobras. Se houve esquema para a Copa da África, dá para desconfiar da Copa no Brasil. Se dá. 
QUERO MAIS - José Maria Marin (83 anos) é mais um insaciável em matéria de poder e dinheiro. Após ocupar tantos cargos na vida pública, deveria se dedicar aos netos e instituições filantrópicas. Mas não olha no espelho e nem quer largar o osso. 
O DESAFIO - Como atrair os jovens para a política partidária com exemplos ruins no dia a dia? Reinaldo e Jr. Mochi apostam no fortalecimento da conscientização política dos jovens, com eles participando do Parlamento Jovem Sul-mato-grossense. 
INCOERÊNCIA? Se de um lado critica-se a alienação política da juventude, do outro lado critica-se quando há o interesse de famílias pela vida pública.  É o caso da vocação política da Família Trad, por influência direta do patriarca Nelson. 
CORONÉIS: Não me lembro de críticas, por exemplo, contra o clã Kennedy. John era presidente, Robert ministro da Justiça e o outro irmão Edward senador. Os ‘States’ não é a terra de Sarney, Roseana e Zequinha, mas o apego ao poder é igualzinho. 
FIM DE LINHA - A corrupção praticada pelo PT rasgou a sua bandeira da ética e espantou seus defensores e simpatizantes que poderiam no futuro integrar seus quadros. Você aí: conhece alguém com coragem de ingressar no PT? Não vale mentir.
A PROPÓSITO As lideranças do PT estão de saia justa. O PT se reinventará na capital com Ricardo Ayache? Não seria pouco? E quem mais? Lideranças sindicais – antes fortes – hoje não conseguem se sobrepor ao estigma de partido corrupto. 
O DESEMPENHO dos petistas candidatos à AL em 2014 decepcionou na capital. Cabo Almi obteve 15.744 votos; Kemp 9.474; Amarildo 5.559 e Teruel 4.383. Essa performance vai habilitá-los a empreitada prefeitural neste quadro desfavorável?
E MAIS... Se hoje alguns poucos ainda mantém expectativa de candidatura a prefeito da capital, não se sabe como se portarão no futuro. Se novas denúncias de corrupção atingir o PT, será difícil encontrar gente de peso disposta a concorrer. 
O DISCURSO fácil de ‘mudanças’ exauriu pela própria contradição de governo. Em Campo Grande será preciso ‘terceirizar’ a militância. Os militantes do passado  estão gordos,  empregados e sem coragem de sair as ruas. Conheço muitos deles. 
GREVES - O que a população estaria pensando delas? Logo as pesquisas vão mostrar os resultados.  No caso dos professores da rede estadual, Governo e Fetems já expuseram seus argumentos na mídia. Mas até aqui quem está perdendo é só o aluno. 
POLITIZAÇÃO - Ao bater nesta tecla, Reinaldo está se precavendo da exploração do episódio nas eleições da capital. É que Rose é da área educacional e seu desgaste interessa ao PT. Como se percebe, é difícil separar a educação da política. 
OLARTE - Quem conhece os bastidores sabe da real intenção desta proposta de CPI.  Aliás, o prefeito da capital foi bem na matéria do ‘Fantástico’ – apesar daquela chamada sensacionalista da Globo.  Lembrou o ditado: ‘a montanha pariu um rato’. 
FRUSTRAÇÃO Claro que os deputados não iriam dar o tiro no pé votando contra seus próprios interesses. A coligação proporcional foi mantida; dos 32 partidos só o PPL, PCB, PCO, poderão ser excluídos da propaganda eleitoral e fundo partidário.
CONCLUSÃO: Os partidos nanicos continuarão unidos aos maiores em coligação, disputando as cadeiras no Legislativo. Mas isso não é de graça, com os grandes partidos pagando a peso de ouro por essa associação conveniente. Leva quem paga mais. 
BOM NEGÓCIO: Além do dinheiro pela coligação na proporcional, os donos dos partidos nanicos também faturam com o tempo de televisão vendido aos candidatos majoritários dos grandes partidos. ‘O tempo é dinheiro’; justifica-se o ditado. 
O SISTEMA político-partidário brasileiro é único. Aumentaram o fundo partidário para compensar as perdas do financiamento de campanha. E como governar com 32 ideologias e pensamentos diferentes? É simples: como se faz – pagando! 
A INDÚSTRIA partidária é igual das igrejas. Você defende uma bandeira, monta um partido e de cara recebe R$3 milhões do Fundo Partidário. Têm partido nanico sem um deputado federal levando R$ 5 milhões anuais porque obteve 500 mil votos. 
“Se durar muito, a popularidade acaba tornando a pessoa impopular”. (Millôr Fernandes)

www.diariodoestadoms.com.br
© Copyright 2013-2024.