MS terá 11 grupos para discutir os tipos de violência durante a Campanha da Fraternidade
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Quinta-feira | 15 de Fevereiro de 2018    08h40

MS terá 11 grupos para discutir os tipos de violência durante a Campanha da Fraternidade

Segundo arcebispo da arquidiocese de Campo Grande, tema vai partir de três grupos: violência direta, violência cultural e violência institucional.

Fonte: G1 MS
Foto: Divulgação/ Google

O tema escolhido para a Campanha da Fraternidade 2018 foi a violência. Para discutir o assunto, a arquidiocese de Campo Grande, criou 11 grupos para abordar as mais diversas formas e ameaças de agressão que faz vítimas todos os dias.

Segundo o arcebispo Dom Dimas Barbosa, as discussões sobre o tema vão partir de três grupos de violência: violência direta, violência cultural e violência institucional.

“No Brasil, os índices de homicídios e mortes violentas superam os índices de países em guerra civil, inclusive, aqueles que sofrem atentados. Nossos índices de mortalidade são assustadores. Mas como vivemos num país de dimensões continentais, às vezes, não percebemos o que acontece”, disse Dom Dimas.

Além dos debates, a ideia é que cada grupo de trabalho produza propostas de cultura de paz, em cada uma das áreas como violência no campo, no trânsito, nas escolas, contra a criança, a mulher e os povos indígenas.

A Campanha da Fraternidade normalmente é encerrada no Domingo de Ramos, último domingo antes da Páscoa. Mas neste ano, o arcebispo Dom Dimas tem a intenção de prorrogar o debate e as ações sobre violência durante todo o ano.

Entre as ações práticas, a Igreja Católica pretende fazer uma audiência pública sobre violência em Campo Grande. Também deve colocar o tema em discussão para os candidatos ao governo do estado porque alguns números chamam atenção em Mato Grosso do Sul.

 

Desde 2017, foram registrados 578 homicídios dolosos, quando há intenção de matar. O estado tem a maior taxa de estupro e violência contra a mulher do país, de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no ano passado.

O estudo levou em conta dados de 2016, quando 1.458 mulheres foram abusadas sexualmente. De acordo com dados da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), no último ano, foram cometidos 32 feminicídios no estado.

                                           
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