“Trânsito” causa mais baixas que a violência urbana em Coxim
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Sexta-feira | 03 de Agosto de 2018    09h40

“Trânsito” causa mais baixas que a violência urbana em Coxim

Fonte: (Redação e Edição MS)
Foto: Ilustrativa

Um motociclista e um estudante ficaram feridos num acidente ocorrido no final da manhã desta quinta-feira (2), num cruzamento do bairro Piracema, em Coxim. A violência nos centros urbanos tem sido banalizada no Brasil de uma forma que a maioria da população raramente se choca ao ver o corpo de uma pessoa estatelado no asfalto.  Em Coxim não é diferente porque todos os dias o Corpo de Bombeiros é acionado para atender motoristas, motociclistas e pilotos com fraturas e outros ferimentos. 
O último acidente ocorreu entre uma moto e bicicleta e deixou um estudante de 12 anos com ferimentos na cabeça. As duas vítimas foram socorridas pelo Corpo de Bombeiros. A moto seguia no sentido BR-163 quando o estudante cruzou de bicicleta, para entrar na rua Bandeira. O motociclista não teve tempo de evitar a colisão. 
 No país 280 pessoas morrem diariamente em acidentes de trânsito ou em homicídios. Isso é mais gente do que os 239 passageiros do Boeing 777-200 da Malaysia Airlines, que desapareceu em março do ano passado, causando comoção internacional.  
Pelas contas de especialistas, com base em estudos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o custo dos assassinatos e dos acidentes fatais do trânsito nos centros urbanos, considerando os gastos hospitalares, os danos materiais e as perdas de produtividade dessas vítimas, variam de 5% a 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Elas são, em sua maioria, jovens do sexo masculino pertencentes à População Economicamente Ativa (PEA).
Considerando que o PIB de 2014 está estimado em R$ 5,2 trilhões pelo Orçamento da União, a conta dessas mortes violentas vai de R$ 262 bilhões a R$ 524 bilhões. Outras previsões, como a da Organização Mundial da Saúde (OMS), apontam que apenas as perdas com vítimas da violência urbana podem chegar a 7% da economia, que, somados a outros 5% de custos das vidas perdidas no trânsito, subam para R$ 580 bilhões, montante próximo ao PIB de países como Chile e Finlândia. 

 

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